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Ricardo Haag

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sábado, 10 de outubro de 2009

Aula 09 - CRIAÇÃO DO HOMEM e a 1a ÉPOCA - INOCÊNCIA




• Vimos em Gênesis1:1, que Deus criou os céus e a terra; e em Gênesis 1:2, a Bíblia nos informa que a terra tornou-se em caos. Estudamos o que aconteceu com a terra para tornar-se em caos; estudamos a criação dos anjos e a queda de parte deles, devido ao que chamamos de a origem do pecado no universo.


• A terra em sua criação original era na forma totalmente mineral. Vimos também que um dos seres angelicais, o querubim da guarda ungido, tinha vínculo com o planeta, pois conforme Ezequiel 28:13, esteve no Éden, jardim de Deus, o qual só poderia ser um lugar geográfico na terra.


• A partir do caos de Gênesis1:2, Deus inicia uma recriação dos céus e da terra, agora em outras condições, com vida vegetal e animal na terra como veremos. O objetivo de Deus sempre foi o de colocar na terra uma criatura que fosse a Sua imagem e semelhança.

A criação como conhecemos; a era da terra de hoje.


• 1° Dia da criação Gênesis 1:3~5
• Como haviam somente trevas na terra e céus criados originalmente, Deus agora cria a luz em meio as trevas, luz que até então vinha do próprio Deus (II Coríntios 4:6). Antes do pecado não havia trevas e toda a luz emanava do próprio Deus. É a condição que teremos na eternidade, quando o pecado estiver extinto do universo.
Isaías 60:19
Apocalipse 22:5


o Agora, após o pecado, Deus estabelece o tempo, criando o dia e a noite. Com a entrada do pecado, a terra transformou-se em caos, trevas. Deus então, criou a luz e fez separação entre a luz e as trevas. Com isso Deus pôde prosseguir com Seu plano da criação.


• Notar as palavras: "e disse Deus". Vemos nestas palavras, como Deus criou tudo pela Sua Palavra; é um princípio de Deus ordenar tudo pela Sua Palavra;
Hebreus 11:3
Salmos 33:6~9
II Pedro 3:5
Salmos 29:3~9; a voz do Senhor é poderosa
Hebreus 1:1~3


• 2° Dia da criação Gênesis 1:6~8
o Firmamento no meio das águas; o que é firmamento? De onde apareceu água?

o Se lermos Gênesis 1:2 e imaginarmos nos deslocando, a partir da terra, pelo universo como observadores, veremos uma terra sem forma e vazia, ou seja, sem criatura com vida. Avançaremos então por uma região chamada abismo, que envolve a terra e segue pelo universo. Passando pelo abismo e olhando para trás, veremos a face do abismo e serão apenas trevas, escuridão completa. Continuando o caminho, agora encontraremos muitas águas e depois o Espírito de Deus, o Espírito do Todo Poderoso, pairando sobre a face das águas, Aleluia.

• Agora, em Gênesis 1:6, Deus cria o firmamento no meio das águas, separando águas e águas. O firmamento é o hemisfério celeste, a abóbada celeste, que se estende no meio das águas, separando as águas acima do firmamento das águas abaixo do firmamento. O firmamento é a superfície esférica de separação entre o universo visível e o local da morada de Deus, que é o terceiro céu.


Jó 37:18; firmamento sólido como um espelho fundido.
Jó 26:10; limite circular sobre a superfície das águas.
II Coríntios 12:2; já vimos anteriormente a existência
de três céus.


o O primeiro céu é a atmosfera que circunda a terra e possibilita a vida no planeta; há uma divisão perfeita e esférica entre o primeiro e o segundo céu. O segundo céu é o espaço visível onde estão o sol e os planetas, as estrelas, as constelações e galáxias, terminando no firmamento, que é sólido como um espelho fundido. Portanto o universo visível tem fim, o firmamento é o seu limite. O firmamento, como um espelho, nos impede de ver a glória de Deus e o seu trono, que estão no terceiro céu.

o E as águas onde estão? A água é um elemento do terceiro céu.

Salmos 29:3; o Senhor está sobre as muitas águas.
Salmos 29:10; o Senhor está entronizado sobre o dilúvio.
Salmos 104:3; os vigamentos da morada de Deus estão
nas águas.
Salmos 148:3~4; águas que estão sobre os céus.
Jeremias 10:12~13; águas nos céus.


• 3° Dia da criação Gênesis 1:9~13
o As águas que estavam debaixo do firmamento, foram enviadas e concentradas na terra, num único lugar e formaram os mares. Deus enviou água à terra, para que pudesse haver vida vegetal e animal; "ajuntem-se num só lugar as águas". Com isso podemos concluir que só pode haver vida na terra, nos outros planetas não há vida.


• Deus estabeleceu os limites dos mares.
Jó 38 8:11; Deus questionando a Jó sobre os limites das águas.
Jeremias 5:22; limites do mar.


o Chamou Deus ao elemento seco terra. Como já havia água (fonte de vida), Deus podia agora criar a vida vegetal.Gênesis 1:11~12


• Notar que a vida vegetal foi criada por Deus perfeita, conforme as suas espécies. Cada árvore frutífera daria fruto que tinha em si a sua semente e segundo as suas espécies. A criação não carece de evolução.


• 4° Dia da criação Gênesis 1:14~19
o Deus cria os luminares no céu: sol, lua e estrelas, para separação entre dia e noite; para sinais, estações, dias e anos, e para iluminar a terra. O sol para governar o dia e a lua para governar a noite.


Gênesis 1:18; fazer separação entre a luz e as trevas, esta é a ênfase.

• 5° Dia da criação Gênesis 1:20~23


o Deus cria a vida animal nas águas e as aves para que voem no céu.
• Notar que aqui a vida também já foi criada por Deus perfeita e conforme as suas espécies. Todo ser criado iria reproduzir-se abundantemente.


• 6° Dia da criação Gênesis 1:24~31
o Aqui Deus cria os seres viventes na terra, porção seca do planeta, também segundo as suas espécies; animais domésticos, répteis e animais selvagens.
Gênesis1:24; notar a ênfase de toda a criação de Deus, que deve
reproduzir-se segundo as suas espécies.
Gênesis1:25; Deus pois, fez os animais e todos os répteis segundo as
suas espécies. A teoria da evolução contraria totalmente a
criação de Deus.


o Gênesis 1:26; como coroamento da criação, Deus cria o homem, o único ser criado conforme à imagem e semelhança de Deus. O homem foi criado para governar a terra e refletir na terra a imagem de Deus (sua formosura e sua glória) e a semelhança de Deus (seu caráter e seu comportamento).


o Notar o plural de "Façamos o homem...". Trata-se de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo; o Deus Todo-Poderoso, a Tri-Unidade de Deus.


o Deus também estabelece o domínio do homem sobre a terra; a autoridade e o domínio do homem sobre a terra, provêm de Deus.


Gênesis 1:28; a terra é sujeita ao homem assim como o domínio sobre
todos os seres vivos.


Salmos 8:3~6; a grandeza da criação do homem e o domínio debaixo de
seus pés.


Salmos 115:16; os céus são do Senhor, mas a terra Deus deu aos filhos
dos homens.


o Gênesis 1:29; Deus estabelece que o alimento do homem e dos animais seriam ervas e frutos das árvores. Mais adiante,Gênesis 9:3, Deus determina também a carne de animais como alimento.


o Gênesis 1:31; "e viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom..."


• 7° Dia da criação Gênesis 2:1~3
o Deus descansou nesse dia de toda a obra que fizera.


• Notas finais:
o A Bíblia diz que nunca ninguém viu a Deus.
I João 4:12
I Timóteo 6:16
João 1:18


o Mas a criação de Deus o revela e o homem é inescusável quanto a não reconhecê-lo como Deus criador e Todo-Poderoso, deturpando a verdade da criação:
Salmos 19:1~6
Romanos 1:18~25


o As promessas de Deus são tão verdadeiras, que o pacto com Israel e sua restauração, estão vinculados ao equilíbrio e a ordem do universo;
Jeremias 31:33~37


o Outros textos relacionados com a grandeza da criação de Deus:
Provérbios 8:22~30
Salmos 148
Salmos 136:3~9
Salmos 104

10 Pragas do Egito


Estas terríveis pragas tiveram por fim levar Faraó (Faraó, era o título dado ao monarca do Egito) a reconhecer e a confessar que o Deus dos hebreus era supremo, estando o seu poder acima da nação mais poderosa que era então o Egito (Ex 9.16; 1Sm 4.8) cujos habitantes deveriam ser julgados pela sua crueldade e grosseira idolatria.

1 - Águas em Sangue:
Os egípcios tributavam honras divinas ao rio Nilo, e reverenciavam-no como o primeiro dos seus deuses. Diziam que ele era o rival do céu, visto como regava a terra sem o auxílio de nuvens e de chuva. O fato de se tornar em sangue a água do sagrado rio, durante sete dias, era uma calamidade, que foi causa de consternação e terror. (Ex 7.14...)

2- A praga das rãs:
Na praga das rãs foi o próprio rio sagrado um ativo instrumento de castigo, juntamente com outros dos seus deuses. A rã era um animal consagrado ao Sol, sendo considerada um emblema de divina inspiração nas suas intumescências. O repentino desaparecimento da praga foi uma prova tão forte do poder de Deus, como o seu aparecimento. (Ex 8.1...)

3- Piolhos:
A praga dos piolhos foi particularmente uma coisa horrorosa para o povo egípcio, tão escrupulosamente asseado e limpo. Dum modo especial os sacerdotes rapavam o pelo de todo o corpo de três em três dias, a fim de que nenhum parasitos pudessem achar-se neles, enquanto serviam os seus deuses. Esta praga abalou os próprios magos, pois que, em conseqüência da pequenez desses insetos, eles não podiam produzi-los pela ligeireza de mãos, sendo obrigados a confessar que estava ali o "dedo de Deus" (Ex 8.19).

4- Moscas:
As três primeiras pragas sofrem-nas os egípcios juntamente com os israelitas, mas por ocasião da separou Deus o povo que tinha escolhido (Ex 8.20-23). Este milagre seria, em parte, contra os sagrados escaravelhos, adorados no Egito.

5- Peste no gado:
A quinta praga se declarou no dia seguinte, em conformidade com a determinação divina (Ex 9.1). Outra vez é feita uma distinção entre os egípcios e os seus cativos. O gado dos primeiros é inteiramente destruído, escapando à mortandade o dos israelitas. Este milagre foi diretamente operado pela mão de Deus, sem a intervenção de Arão, embora Moisés fosse mandado a Faraó com o usual aviso.

6- Úlceras e tumores:
(Ex 9.8) A sexta praga mostra que, da parte de Deus, tinha aumentado a severidade contra um monarca obstinado, de coração pérfido. E aparecia agora também Moisés como executor das ordens divinas; com efeito, tendo ele arremessado no ar, na presença de Faraó, uma mão cheia de cinzas, caiu uma praga de úlceras sobre o povo. Foi um ato significativo. A dispersão de cinzas devia recorda aos egípcios o que eles costumavam fazer no sacrifício de vítimas humanas, concorrendo o ar, que era também uma divindade egípcia, para disseminar a doença.

7- A Saraiva:
(Ex 9.22) Houve, com certeza. algum intervalo entre esta e a do nº 6, porque os egípcios tiveram tempo de ir buscar mais gado à terra de Gósen, onde estavam os israelitas. É também evidente que os egípcios tinham por esta ocasião um salutar temor de Deus de Israel, e a tempo precaveram-se contra a terrível praga dos trovões e da saraiva. (Ex 9.20).

8- Os gafanhotos:
Esta praga atacou o reino vegetal. Foi um castigo mais terrível que os outros, porque a alimentação do povo constava quase inteiramente de vegetais. Nesta ocasião os conselheiros de Faraó pediram com instância ao rei que se conformasse com o desejo dos mensageiros de Deus, fazendo-lhes ver que o país já tinha sofrido demasiadamente (Ex 10.7). Faraó cedeu até certo ponto, permitindo que somente saíssem do Egito os homens; mas mesmo isto foi feito com tão má vontade que mandou sair da sua presença a Moisés e Arão (Ex 10.7-11). Foi então que uma vez mais estendeu Moisés o seu braço à ordem de Deus, cobrindo-se a terra de gafanhotos, destruidores de toda a vegetação que tinha escapado da praga da saraiva. Outra vez prometeu o monarca que deixaria sair os israelitas, mas sendo a praga removida, não cumpriu a sua palavra.

9- Três dias de escuridão:
A praga das trevas mostraria a falta de poder do deus do sol, ao qual os egípcios prestavam culto. Caiu intempestivamente a nova praga sobre os egípcios, havendo uma horrorosa escuridão sobre a terra durante 3 dias (Ex 10.21). Mas, os israelitas tinham luz nas suas habitações. Faraó já consentia que todo o povo deixasse o Egito, devendo contudo, ficar o gado. Moisés, porém rejeitou tal solução. Sendo dessa forma a cegueira do rei, anunciou a última e a mais terrível praga que seria a destruição dos primogênitos do Egito (Ex 10.24-11.8). Afastou-se Moisés irritado da presença de Faraó cujo coração estava ainda endurecido (Ex 11.9,10).


10- A morte dos primogênitos:
Foi esta a última e decisiva praga (Ex 11.1). E foi, também, a mais claramente infligida pela direta ação de Deus, não só porque não teve relação alguma com qualquer fenômeno natural, mas também porque ocorreu sem a intervenção de qualquer agência conhecida. Mesmo as famílias, onde não havia crianças, foram afligidas com a morte dos primogênitos dos animais. Os israelitas foram protegidos, ficando livres da ação do anjo exterminador, pela obediência às especiais disposições divinas.