Anuncios Shopping UOL
Ricardo Haag

Seguidores

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Aula 13 - Corpo - Alma - Espírito

Aula 13

d) Corpo - Alma - Espírito; como interagem.

• Vimos até aqui, que são três centros pessoais independentes, estanques em suas funções. A função do espírito é entender as coisas espirituais, as coisas de Deus, é a ligação com os céus, é o canal de comunicação com Deus. Na alma está a minha personalidade, as emoções, vontade, centro decisório, sentimentos. O corpo é a parte física, onde entro em contato com as coisas materiais, através dos cinco sentidos.

• São três partes diferentes, com funções diferentes e uma não substitui a função da outra. Mas perguntamos: se alguém não tiver alma, podemos dizer que é um ser humano? Ou sem o espírito? E sem o corpo?

• Então, um homem para ser um homem completo, tem que ter as três partes. Quando usa cada parte, as outras não ficam isoladas, todas interagem-se entre si normalmente. Quando adoro a Deus, eu inteiro estou adorando a Deus, apesar de ser uma função específica do espírito. Quando estou correndo ou comendo estou por inteiro, mas são funções do corpo. Quando estou pensando, usando o meu intelecto, estou agindo diretamente com a alma, mas estão lá o meu corpo e o meu espírito. No começo pode ser difícil entendermos, mas a interação é contínua, é tudo automático, é instantâneo.

• A dificuldade de entendermos o Deus Tri-Uno, Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, formando a Tri-Unidade de Deus, comparando com a formação do homem com Corpo, Alma e Espírito, não é mera coincidência. Deus assim fez o homem, como um dos aspectos da imagem e semelhança com Ele. A figura de um triângulo, pode ajudar a elucidação; escrevemos Deus no centro do triângulo e em cada lado Pai, Filho e Espírito Santo. Podemos dizer: Deus Filho não é Deus Pai, não é Deus Espírito Santo, que por sua vez não é Deus Pai; mas o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus. São três pessoas individuais, agindo numa só, o Deus Tri-Uno, o Todo-Poderoso.

• Se olharmos para o homem, a marca de Deus está lá; forma uma trindade com corpo - alma - espírito. Cada parte independente, formando uma só pessoa; daí dizermos trindade e não Tri-Unidade. Porém, na semelhança com Deus, são três parte. Nem um outro ser criado por Deus, é assim composto, nem mesmo os anjos.

• Podemos constatar que no universo sempre há a marca de Deus, p. ex., o universo é composto de espaço, energia e tempo, e cada uma, por sua vez, também é dividida em três partes. No homem, esta marca forma um dos aspectos da semelhança, o homem é composto de três partes, diferente uma da outra, mas formam o homem. Sem uma delas não seriamos da raça humana.
Como as partes funcionam?

• O Espírito soprado no homem é o princípio da vida de Deus no homem. O que aconteceu quando o sopro de Deus tocou aquele corpo? Naquele momento, o espírito do homem foi formado e quando o espírito do homem tocou o corpo de terra, o homem tornou-se uma alma vivente. Quer dizer, o homem passou a manifestar-se no planeta terra. A alma é o ego, é a personalidade, é a individualidade do homem; naquele instante o homem recebeu a sua individualidade.

• Temos que saber muito bem como funcionamos. O espírito do homem, não é o Espírito Santo. Hoje, o homem que é salvo, tem o seu espírito habitado pelo Espírito Santo, é diferente.
 Romanos 8:11

Mas o corpo foi vivificado pelo Espírito soprado e o homem tornou-se consciente de si, recebeu a sua alma. Na Bíblia, muitas vezes a palavra alma substitui a palavra pessoa, porque é a alma que faz com que a pessoa se manifeste; é o ego, é o indivíduo manifestando-se no mundo.

• A alma representa o indivíduo como ele é. Quando você fala de alguém, imediatamente em sua mente vem a imagem de tudo que esse alguém é: a sua personalidade, como você vê essa a pessoa, e você a vê como ela se manifesta em sua alma. Aí é que está o "x" da questão, essa manifestação sempre é da alma. É a minha alma que me faz saber que eu sou eu. É a minha alma que, quando eu morrer, vai ter consciência de onde vou estar.

• Agora, é o meu espírito que me faz consciente de Deus. Quando eu afirmo a você que "creio no Deus criador dos céus e da terra, no Senhor Jesus Cristo, no Deus Tri-Uno, no Espírito Santo", afirmo com a minha boca, porque veio para minha mente através do meu espírito. Só posso estar convicto disso, se vier do meu espírito, pois é no espírito que tenho essa revelação espiritual. Tem que vir para minha mente, pois tudo vem para a mente e então falo com o meu corpo. Eu, como indivíduo, tenho convicção disso, porque veio da intuição no meu espírito.
 I Coríntios 12:3
 I João 4:1~6

Quando Deus vem habitar em nós, após a salvação em Jesus, vem habitar em nosso espírito. E é porque Deus habita em meu espírito, porque meu espírito foi recriado, que eu posso falar o que falei acima.

• Vimos com esse exemplo, que manifestei algo que veio do meu espírito, passou para minha alma, especificamente a minha mente foi convencida pelo meu espírito, e o meu corpo (boca) verbalizou. Através do corpo você entra em contato com a matéria, com o mundo material, você afeta e é afetado por esse mundo. Com o espírito você entra em contato com o mundo espiritual, você afeta e é afetado por este mundo.

• Mas e a alma? A alma está entre os dois, entre o espírito e o corpo. A alma é o ponto de ligação entre o corpo e o espírito; é o meu ego, é a manifestação da minha pessoa no mundo. A alma, essa manifestação, vai ser influenciada de alguma maneira ou pelo mundo espiritual (através do meu espírito), ou pelo mundo material (através do meu corpo).

• Porque a alma é o ponto de ligação? Pois ela decide quem governa a minha vida. É na alma, que está uma coisa chamada vontade. A vontade é o meu livre arbítrio. Deus deixou uma soberania no homem, a soberania de escolher livremente. A alma vai escolher onde deseja estar, vai escolher ser influenciada pelo espírito ou pelo corpo. O espírito precisa da alma para sujeitar o corpo.

• O espírito não pode ir direto sujeitar o corpo, precisa da alma, pois a alma é que dará o comando para o corpo. Para o espírito sujeitar o corpo, a alma precisa estar submissa, sujeita ao espírito. O corpo por sua vez, se a alma lhe for submissa, pode atrair o espírito para o mundo, pois o corpo pode também vir para o domínio. A alma será sujeita ao corpo e fará o que o corpo influenciar.

• A alma está entre os dois e vai receber o caracter de um deles. Portanto, ao manifestarmos o nosso ego, perante os outros, vai aparecer por quem somos dominado, pelo espírito ou pela carne. Há uma luta entre o espírito e a carne para dominar a vontade da nossa alma.
 Gálatas 5:16~26
 Romanos 7:7~25
 Romanos 8:1~17

• Na ordem original, quando Deus criou o homem, o que Deus tinha em mente para o homem era que o espírito influenciado por Deus, entendendo as coisas de Deus, escolhendo pela sua alma estar com Deus, o espírito tivesse total influência sobre a alma, que automaticamente dominaria o corpo. O espírito estaria sujeitando o corpo, as coisas espirituais estariam em preeminência para o corpo. Quando hoje voltamos a essa cadeia de comando, muita coisa vai para o lugar, de muitas coisas somos libertados, desde a maneira de nos vestirmos, até muitos outros hábitos, que acharíamos impossível deixarmos. Dentro dessa cadeia de comando, o corpo volta a ter o seu verdadeiro papel em nossa vida.

• Então a alma faz a cooperação entre corpo e espírito e o espírito deve governar através da alma. P.ex.: o patrão é o espírito, a alma é o mordomo e o corpo é o servo. O patrão dá ordem ao mordomo e o mordomo distribui o serviço para o servo. Porém, no homem caído, contaminado pelo pecado, está tudo invertido, o patrão está lá no corpo.

• O corpo somente se submete ao espírito, pela vontade da alma. O espírito não pode atuar diretamente no corpo, necessita da alma para isso. Em nossa alma é que está o problema. Mesmo para aqueles que já são nascido de novo, a alma continua com a sua liberdade, é livre, só vai se submeter a ação do Espírito Santo, quando assim decidir. Nós muitas vezes pedimos a Deus para nos libertar de alguma coisa, mas temos que entender que Jesus já fez tudo na cruz do calvário. Precisamos sim, é tomar posse pela nossa vontade, para sermos transformados. Deus já fez o que tinha que fazer, por isso Jesus nos promete uma vida em abundância. João 10:9~10

• Maria em seu cântico, deixou uma lição nos tempos verbais, que elucidam bem a cadeia de comando vinda do espírito, vinda da ação de Deus.
 Lucas 1:46~47
46  alma engrandece, presente.
47  espírito exultou, no original grego é passado.

• Primeiro o espírito recebeu a alegria do Senhor, está no passado, "o meu espírito se alegrou, se exultou". Depois chegou na emoção, "a minha alma engrandece", está no presente. Tudo na Bíblia tem sentido, até os tempos verbais. Primeiro o espírito recebeu a alegria de Deus e a alma depois expressou o sentimento.
 Provérbios 2:10~11; outro exemplo.

• O poder da alma é tremendo. A alma é o centro da personalidade e da influência do homem, é o cerne da questão. Na alma Deus colocou o livre arbítrio e o homem tem que exercê-lo a todo instante; isso mostra que Deus não fez robôs. Deus fez pessoas livres; a personalidade, a individualidade de cada pessoa, é livre. Deus é maravilhoso pois, após entrarmos na cadeia de comando proposta por Ele, após a salvação em Jesus Cristo, usamos o comando espírito - alma - corpo, e achamos que somos nós que estamos agindo, achamos que somos nós que estamos realizando as melhorias, mas é Deus. O mecanismo é automático, o comando é do espírito, mas houve a decisão em nossa alma de nos submetermos a esse comando.

• A alma é o eixo do ser humano, ela vai inclinar o indivíduo para as coisas espirituais ou para as coisas carnais. Por isso a Bíblia diz que existe o homem carnal e o homem espiritual, porque a alma tem o poder de decidir quem é que vai governar: o espírito ou o corpo. Mesmo nós que já temos o espírito recriado, passamos por essa luta interna na alma; estamos num processo de crescimento contínuo, onde passamos de homem carnal para homem espiritual, através da santificação, pela prática da Palavra de Deus.
 I Coríntios 3:1~3
 Hebreus 5:12~14
 Romanos 8:1~15

• O homem não é um robô que se move sob a vontade de Deus, que se move como Deus programou; a alma tem pleno poder de decisão. A vontade de Deus, é que o espírito controle tudo. Mas qual é a vontade da nossa alma? Essa é a pergunta que temos de nos fazer. A vontade revelada de Deus, é que o nosso espírito, habitado pelo Espírito de Deus, governe. No primeiro homem, criado a imagem e semelhança de Deus, era assim que acontecia. Mas agora, temos que nos perguntarmos a nós mesmo: qual é a minha vontade? A minha vontade está em linha com a vontade de Deus, é a mesma de Deus? Ou estou pensando se deixo a carne ou o espírito governar? Em Sua Palavra, Deus revela a Sua vontade para cada um de nós e Deus sempre deseja o melhor para nós. Sua vontade é boa, agradável e perfeita.
 Colossences 1:9~10; devemos procurar conhecer a vontade de Deus para cada um de nós.
 Romanos 12:1~2;a vontade de Deus para nós é boa, agradável e perfeita.

Êxodo - Tabernáculo


Tenda provisória, onde o Senhor falava a seu povo, Ex 33.7-10.

Construção portátil, em forma de tenda, que Deus ordenou a Moisés fizesse para servir de sua morada no meio do povo de Israel, Ex 25.8,9, donde lhe veio o nome de habitação, Ex 25.9; 26.1, lugar onde Jeová falava a seu povo, Ex 41.34,35, onde se achavam depositadas as tábuas da lei ou o testemunho, “o tabernáculo do testemunho”, Ex 38.21; cp. 25.21,22; Nm 9.15, também denominado “casa do Senhor”, Ex 34.26; Js 6.24.

Os materiais para construção do tabernáculo foram adquiridos ali mesmo em larga quantidade. As madeiras vieram das florestas do deserto. Deram os homens e as mulheres os braceletes, as arrecadas, os anéis e os ornatos dos braços; todos os vasos de ouro foram postos à parte para donativos do Senhor. Se algum tinha Jacinto, púrpura e escarlata, linho fino e pelos de cabra, peles de carneiro, metais de prata e de cobre, paus de cetim para vários usos, tudo ofereceram ao Senhor. Os príncipes ofereceram pedras cornelinas e pedras preciosas para o éfode, Ex 35.21-29. O largo dispêndio de metais preciosos para uma construção temporária ficou plenamente justificado, uma vez que todos os materiais tinham de ser aproveitados, quando se procedesse à construção permanente.

O Senhor dá a Moisés as instruções minuciosamente para a edificação do tabernáculo, a começar pela arca, que era o ponto central para o encontro de Jeová com o seu povo, Ex 25.22.

I. Feições essenciais e permanentes: a arca, a mesa dos pães da proposição e o candeeiro de ouro, Ex 25.10-40, símbolo de cousas celestiais, Hb 9.23. Seguem-se os pormenores, Ex 26.1-37; para o altar dos sacrifícios, Ex 27.1-8; para a localização do átrio, Ex 27.9-19. O candeeiro deveria ser alimentado com azeite puro de oliveira para conservá-lo sempre aceso, Ex 27.20,21. O cap. 25.30 de Êxodo fala sobre os pães da proposição que deveriam estar sempre na presença de Deus.

II. Aproximação a Deus, por mediação do sacerdócio. Sua instituição, Ex 28.1; suas vestes, Ex 28.2-43, modo de sua consagração, Ex 29.1-36. Depois de criada a ordem sacerdotal, vêm as especificações referentes ao altar, Ex 29.37, e ao sacrifício perpétuo, Ex 29.38-42.

III. Passa em seguida para o altar dos incensos, Ex 30.1-10, simbolizando a adoração que o povo santificado oferece a seu Deus. Somente neste lugar é que se fala do altar dos perfumes em separado dos demais objetos que ornavam o tabernáculo. Deveria ocupar logicamente o ponto em que o povo oferecia as suas adorações ao Senhor. Em outros lugares, figura ele em conjunto com as outras peças na ordem seguinte: a arca, a mesa, o candeeiro, o altar dos incensos e o altar dos sacrifícios, como se diz em relação a estes objetos, Ex 37.25-28, na enumeração de todas as peças, Ex 39.38. nas instruções sobre a maneira de levantar o tabernáculo, Ex 40.5, e na história final de sua elevação.

IV. Provisões para as necessidades do culto: A contribuição de meio siclo preço do resgate de cada pessoa, Ex 30.11-16, a bacia de bronze, Ex 30.17-21 as santas unções de óleo, Ex 30.22-33, e o incenso, Ex 30.34-38.

O tabernáculo formava um paralelogramo de 18 m de comprimento por 6 m de largo, com entrada pelo lado do oriente. A parte traseira e os dois lados eram feitos com 48 tábuas, 20 de cada lado e 8 nos fundos, das quais, duas formavam os ângulos, todas cobertas de ouro.
As tábuas apoiavam-se em bases de prata duas em cada tábua, ligadas entre si por barrotes de pau de cetim; cinco para conterem as tábuas a um lado do tabernáculo outros cinco para o outro lado, e cinco para o lado ocidental, presos a argolas de ouro, Ex 26.15-30.
Toda a frente servia de entrada, onde se erguiam cinco colunas de pau de cetim douradas, cujos capitéis eram de ouro e as bases de bronze, de onde pendia um véu de jacinto e de púrpura. O interior dividia-se em duas secções, separadas por uma cortina suspensa de quatro colunas douradas, com capitéis de ouro e bases de prata, Ex 26.32,37. Os dois compartimentos ficavam na parte ocidental, onde se achava o santo dos santos e o santuário, ou lugar santo, Ex 26.16.

Havia quatro cortinas:

I. A coberta e os lados tinham uma cortina de linho retorcido de cor de jacinto, de púrpura e de escarlata com querubins. Esta cortina era feita em dez pedaços, cinco pedaços eram enlaçados uns com os outros, e os outros cinco se uniam do mesmo modo, de sorte que formavam duas peças que se prendiam entre si. Uma formava a coberta e três lados do santo dos santos, e a outra, a coberta e outros dois lados do santuário.

II. A principal coberta externa do Tabernáculo, era de pelos de cabra e consistia de onze cobertas estreitas. Estas onze cobertas se ajuntavam umas às outras, formando duas secções: uma com cinco, e outra com seis, A parte formada pelas cinco cobria o teto e três lados do santo dos santos; a mais larga cobria o teto e os lados do santuário.

III. A terceira coberta era de peles de carneiro, tintas de vermelho.

IV. À entrada do santuário pendia um véu e outro em frente do santo dos santos. Cada um deles era de cor de jacinto, de púrpura e de escarlata, e de linho fino retorcido, com lavores de bordados, com figuras de querubins, para indicar que ninguém se poderia aproximar da presença de Jeová.

O tabernáculo ocupava um átrio retangular de 100 côvados de comprimento na direção de leste a oeste, e de 50 de largura de norte para sul, cercado por vinte colunas de cada lado com outras tantas bases de bronze e capitéis de prata, cada uma separada da outra, 5 côvados, com cortinas de linho retorcido. Na entrada do átrio havia uma coberta de vinte côvados, de jacinto, de púrpura, de escarlata tinta duas vezes, e de linho fino retorcido, com quatro colunas e outras tantas bases, Ex 27.9-18.
O tabernáculo ocupava a metade da parte ocidental do átrio; o mar de bronze e o altar dos sacrifícios ficavam na outra metade para o lado do oriente sem coberta alguma A arca era o ponto de convergência de todo o cerimonial e ocupava o santo dos santos. No santuário, bem defronte do véu que o separava do santo dos santos, erguia-se o altar dos incensos, que, não obstante, também pertencia ao oráculo, 1Rs 6.22; Hb 9.3,4. Neste mesmo apartamento estava a mesa dos pães da proposição ao lado direito, e ao lado esquerdo, o candeeiro de ouro. Fora do átrio, estava o mar de bronze e o altar dos sacrifícios.
A dedicação do tabernáculo fez-se no primeiro dia do segundo ano depois que os israelitas saíram do Egito. Durante o dia, cobria-o uma nuvem, e durante a noite, pairava sobre ele uma coluna de fogo, enquanto durou a viagem pelo deserto. Quando se levantava acampamento, os levitas se encarregavam de desmontar o tabernáculo e de novo o levantarem em outro lugar, Ex caps. 26; 27.9-19; 35.4-36; 38; 40.1-38. Enquanto durou a conquista de Canaã, a arca permaneceu no campo em Gilgal. Depois de se estabelecerem na terra prometida, Josué levantou o tabernáculo em Silo, onde permaneceu em todo o tempo dos juizes, Js 18.1.
Parece que em torno do santuário havia dependências destinadas aos sacerdotes e à guarda das ofertas que o povo fazia ao Senhor, 1Sm 3.3; cp. acampamento dos levitas em torno dele, Nm 3.23,29,35. Estas dependências com certeza Eram protegidas de modo diverso, por que era o tabernáculo. Fala-se em tendas, 2Sm 7.6, em porta do tabernáculo do testemunho, Js 19.51; 1Sm 2.22, em habitação de Jeová, Js 22.19,29; Jz 19.18; 1Sm 1.7,24; 3.15. Quando os filisteus tomaram a arca, o tabernáculo perdeu toda a sua glória e todo o seu valor, Sl 78.60. No reinado de Saul a arca esteve em Nobe, 1Sm 21.1.

No reinado de Davi e no de Salomão, até à construção do templo, o tabernáculo estava num alto que havia em Gabaom, 1Cr 16.39; 21.29. Depois que Salomão edificou o templo, segundo o modelo do tabernáculo, porém em mais largas proporções, tudo que havia no tabernáculo foi transferido pra ele. 1Rs 8.4; 2Cr 5.5