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Ricardo Haag

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sábado, 13 de junho de 2009

2 - Estudo Bíblico - Gênesis



Gênesis - A Criação

Gênesis (português brasileiro) ou Génesis (português europeu) (do grego Γένεσις, "origem", "nascimento", "criação") é o primeiro livro da Bíblia. Faz parte do Pentateuco, os cinco primeiros livros bíblicos, cuja autoria é atribuída, pela tradição judaico-cristã, a Moisés. Gênesis é o nome dado pela Septuaginta ao primeiro destes livros, ao passo que seu título hebraico Bereshit ("No princípio") é tirado da primeira palavra de sua sentença inicial.

Narra acontecimentos, desde a criação do mundo, na perspectiva judaica, passando pelos Patriarcas bíblicos, até à fixação deste povo no Egipto, depois da história de José.

Autor: Indeterminado (a tradição judaico-cristã sustenta ter sido Moisés);
Data: 1450-1410 a.C.
Significa: começo, princípio, origem;
Primeiro livro da Bíblia e primeiro do Pentateuco;
Possui 50 capítulos;
Contém uma história da criação do mundo, da humanidade, da queda do homem e da escolha da nação de Israel por Deus.
Panorama: Região atualmente conhecida como Oriente Médio.


A história da criação

A Criação de Adão, Deus criou o céu, os mares e a terra. Ele criou as plantas, os animais, os peixes e os pássaros. Os seres humanos, porém, Ele os criou à Sua imagem. Há momentos em que somos tratados com desrespeito, mas podemos estar seguros da nossa dignidade e do nosso valor, pois fomos criados à imagem de Deus.

Do nosso Universo, 1:1-25.
Do Homem, 1:26-31; 2:18-24.

A história do homem primitivo
Quando Adão e Eva foram criados por Deus, eles eram sem pecado. Mas tornaram-se pecadores quando desobedeceram a Deus e comeram o fruto da árvore proibida. Através de Adão e Eva aprendemos sobre o poder destrutivo do pecado e suas amargas conseqüências.


A Arca de Noé segundo Edward Hicks.Noé foi poupado da destruição do dilúvio porque obedeceu a Deus e construiu a arca . Assim como Deus protegeu Noé e sua família, Ele protege aqueles que Lhe são fiéis.

Adão e Eva cap, 2-5.
A tentação e a queda, a personalidade e o caráter do tentador, o castigo do pecado, e a promessa do Redentor vindouro, cap. 3.
A história de Caim e Abel, cap. 4.
A genealogia e morte dos patriarcas, cap. 5.
Noé; o Dilúvio; repovoando a terra, cap. 6-11.
Os sucessos relacionados ao dilúvio, caps. 6, 7 e 8.
A aliança do arco-íris e o pecado de Noé, cap. 9.
Os descendentes de Noé, cap. 10.
A confusão das línguas em Babel, cap. 11.

A história do povo escolhido

A vida de Abraão

Sacrifício de Isaque.Abraão recebeu instrução para deixar sua terra, peregrinar em Canaã, esperar por um filho durante anos, e então queimá-lo em sacrifício. Durante este período de provações dolorosas, Abraão permaneceu fiel a Deus. Seu exemplo nos ensina o que significa viver uma vida de fé.

Seu chamado divino, cap. 12.
Deus promete uma nação a Abrão.
A história de Abraão e Ló, caps. 13 e 14.
As revelações divinas e as promessas a Abraão, particularmente a promessa de um filho, da posse da Terra Santa, e de uma grande posteridade, caps. 15, 16 e 17.
Sua intercessão em favor das cidades da planície, e a destruição delas (Sodoma e Gomorra), caps. 18 e 19.
Sua vida em Gerar, e o cumprimento da promessa de um filho no nascimento de Isaque, caps. 20 e 21.
A prova da sua obediência por ocasião da ordem divina de sacrificar Isaque, cap. 22.
Sua morte.

A vida de Isaque

Isaque dando a benção para Jacó.Isaque não reclamou. Ele não resistiu quando estava pestes a ser sacrificado, e prontamente aceitou a esposa que outros escolheram para ele. Como Isaque, precisamos aprender a colocar a vontade de Deus acima da nossa.

Seu nascimento, 21:3.
Seu casamento, cap. 24.
O nascimento de seus filhos Jacó e Esaú, 25:20-26.
Isaque e Abimeleque.
Jacó toma a benção de Isaque, no lugar de Esaú.
Seus últimos anos, caps. 26 e 27.

A vida de Jacó
Jacó não desistia facilmente. Serviu com fidelidade a Labão por mais de 14 anos. Mais tarde, lutou com Deus. Embora Jacó tenha cometido muitos erros, seu trabalho intenso nos ensina a como viver uma vida a serviço de Deus.

Sua astúcia para adquirir o direito de primogenitura 27:1-29
Sua visão da escada celestial, 28:10-22
Os incidentes relacionados ao seu matrimônio e sua vida em Padã-Arã, caps. 29, 30 e 31
Jacó constitui uma família.
Jacó volta para casa.

A vida de Esaú
Esaú perde a benção, de Isaque, para o seu irmão Jacó.

A vida de José

José vendido como escravo por seus irmãos.José foi vendido como escravo por seus irmãos e atirado injustamente na prisão por seu senhor. Aprendemos com José que o sofrimento, não importa quão injusto seja, pode desenvolver um firme caráter em nós.

A vida de José, os últimos dias de Jacó, e a descida ao Egito da família escolhida, caps. 37-50
José é vendido como escravo.
Judá e Tamar
José é atirado na prisão.
José interpreta os sonhos de Faraó.
José é chamado para administrar o Egito.
José faz o Egito prosperar e resistir à fome.
José e seus irmãos se encontram no Egito.
A família de Jacó muda-se para o Egito.
Jacó e José morrem no Egito.

Linha do Tempo
Criação
Adão e Eva
Noé
Nascimento de Abraão 2166 a.C. (2000 a.C.)
Abraão entra em Canaã 2091 a.C. (1925 a.C.)
Nascimento de Isaque 2066 a.C. (1900 a.C.)
Nascimento de Jacó e Esaú 2006 a.C. (1840 a.C.)
Jacó Foge para Harã 1929 a.C. (1764 a.C.)
Nascimento de José 1915 a.C. (1750 a.C.)
José é vendido como escravo 1898 a.C. (1733 a.C.)
José governa o Egito 1885 a.C. (1720 a.C.)
Morte de José 1805 a.C. (1640 a.C.)


Temas Bíblicos

TEMA EXPLICAÇÃO IMPORTÂNCIA

Princípio Gênesis explica o princípio de muitas coisas importantes: o universo, a Terra, a humanidade, o pecado e o plano de salvação de Deus. Gênesis nos ensina que a terra é bem-feita e boa. Todas pessoas são importantes e únicas para Deus; Deus é o criador e o sustentador da vida.
Desobediência Estamos sempre enfrentando grandes escolhas. A desobediência ocorre quando as pessoas escolhem não seguir a vontade de Deus. Gênesis explica porque as pessoas são más: elas escolhem fazer o mal. Mesmo os grandes heróis da Bíblia falharam e desobedeceram Deus.
Pecado O pecado destrói a vida das pessoas. Ele acontece quando desobedecemos Deus. Viver de acordo com a vontade de Deus torna a vida produtiva e completa.
Promessas Deus promete ajudar e proteger as pessoas. Esse tipo de promessa é chamado de "pacto". Deus cumpriu Suas promessas do passado, cumpre as do presente e há de cumprir as do futuro, até o fim dos tempos. Ele promete nos amar, entender, perdoar e salvar.
Obediência O oposto ao pecado é a obediência. O ato de obedecer a Deus restaura o nosso pacto com Ele. O único meio de desfrutarmos dos benefícios das promessas de Deus é através da obediência a Ele.
Prosperidade Prosperidade é algo mais profundo do que a simples riqueza material. A verdadeira prosperidade resulta da obediência a Deus. Quando as pessoas obedecem a Deus, elas ficam em paz com Ele, com o próximo e consigo.
Israel Deus criou a nação de Israel para obter um povo dedicado a: (1) manter viva a Sua vontade para o mundo; (2) proclamar ao mundo como Ele realmente é; e (3) preparar o mundo para o nascimento do Messias. Deus quer que as pessoas o sigam, pois sabe o que é melhor para elas. Somos chamados a proclamar Suas verdades e amar todas as nações; não apenas a nossa. Precisamos ser fiéis a Ele e cumprir a missão que Ele nos confiou.


Criação e a Ciência

A Bíblia não discute o tema da evolução. Há visões Bíblicas, como a visão católica, que não entra em conflito com a ciência, mas sim de alguma teoria que nega a existência de um criador no príncipio do mundo. Ou ainda alguma teoria de que Deus não tem influência sobre a sua criação.


Estudos e discussões

As discussões sobre a origem e a autoria dos textos bíblicos dependem da aceitação da premissa de que eles não foram ditados por Deus aos escritores e que os relatos não são literais, e sim interpretações dos atos de Deus através da história do povo de Israel. Partindo desse princípio, é difícil tratar do conteúdo de Gênesis como um texto escrito por uma única pessoa num curto período de tempo.

Acredita-se que o livro de Gênesis tenha sido escrito por Moisés (embora ele viesse a morrer antes do final do Pentateuco), ou por cronistas próximos a ele. Porém, as informações nele contidas podem ter sido transmitidas a Moisés pela tradição oral. A longevidade atribuída aos homens daquele período explicaria o fato de que as informações teriam sido transmitidas por Adão a Moisés através de apenas cinco elos humanos: Matusalém, Sem, Isaque, Levi e Anrão.

Outra possibilidade é de que Moisés tenha obtido grande parte das informações relativas a Gênesis através de textos ou documentos já existentes. Já no século XVIII, o erudito holandês Campegius Vitringa sustentava essa teoria baseando sua conclusão nas freqüentes ocorrências, em Gênesis (10 vezes), da expressão (em KJ; Tr) “essas são as gerações de”, e uma vez “esse é o livro das gerações de”. Nessa expressão, a palavra hebraica para “gerações” é toh•le•dhóhth, mais bem traduzida por “histórias” ou “origens”. Por exemplo, “gerações dos céus e da terra” dificilmente se enquadraria aqui, enquanto que “histórias dos céus e da terra” faz sentido. (Gên 2:4) Em harmonia com isso, a Bíblia alemã Elberfelder, a francesa Crampon e a espanhola Bover-Cantera são versões que usam o termo “histórias”, assim como faz a Tradução Novo Mundo.

Entretanto, para a crítica bíblica, há evidências no texto que demonstram que as tradições de Gênesis, especialmente entre o final da narrativa do Dilúvio e a história de José, podem ter sido compiladas durante o período de dominação babilônica: entre os séculos VII e VI a.C..

É postulado que Abraão tenha nascido na cidade de "Ur dos caldeus", termo repetido algumas vezes. No entanto, os caldeus só surgiram na região de Ur, a leste da Mesopotâmia, por volta do século IX a.C., pelo menos 1000 anos depois do tempo suposto para a história de Abraão. A própria diferença nos estilos literários e as histórias aparentemente desconexas da vida de Abraão podem ser um indicativo de que tais histórias tenham sido compiladas em diferentes momentos, ou por diferentes autores, a partir de uma tradição oral transmitida ao longo de muitas gerações.

Alguns estudiosos acreditam que as histórias de Isaque, que em vários momentos são semelhantes às de Abraão, sejam um recurso estilístico observado em outros pontos do relato bíblico (a recorrência da cidade de Belém relacionada aos nascimentos de Davi e Jesus para ressaltar o parentesco entre este e aquele, por exemplo, embora Jesus nunca fosse referido como belenense ou belemita, mas como nazareno, pois morava em Nazaré), para realçar a ligação entre os dois personagens através de seus atos, fortalecendo a ligação entre Israel, filho de Isaque, e o patriarca Abraão.

A narrativa da história de José, que visa explicar a origem das 12 Tribos de Israel, pode ter sido compilada por cronistas de Israel no período em que os reinos de Israel e Judá estiveram divididos, durante o primeiro milênio antes de Cristo, pois toda a narrativa realça a importância e a nobreza de José (pai das meias-tribos de Efraim e Manassés, as tribos dominantes do Reino do Norte), em contrapartida com a indiferença e a inveja de Judá (a tribo predominante do Reino do Sul), refletindo o rancor das tribos de José e da tribo de Judá naquele período. Ao final da narrativa, quando Jacó chega ao Egito e abençoa seus filhos, é prometido à tribo de Judá que ela reinaria sobre todas as outras, o que contradiz a finalidade do restante da narrativa.


Como e quando o livro tornou-se canônico
Desde o começo, os primeiros cincos livros que compõem o Cânon como parte das Escrituras Hebraicas, foram aceitos pelos judeus como documentos autênticos. Assim, no tempo de Davi, os eventos registrados de Gênesis a I Samuel eram plenamente aceitos como a verdadeira história da nação e dos pactos entre Deus e o povo eleito.

No entanto, adversários das Escrituras Hebraicas têm atacado fortemente o Pentateuco, em particular no que tange à sua autenticidade e autoria. Por outro lado, ironicamente, devido ao reconhecimento, por parte dos judeus, de que Moisés é o autor do Pentateuco, podemos salientar o testemunho de antigos escritores, alguns dos quais eram inimigos dos judeus. Hecateu de Abdera, o historiador egípcio Mâneto, Lisímaco de Alexandria, Eupolemo, Tácito e Juvenal, todos atribuem a Moisés o estabelecimento do código de leis que distinguia os judeus das outras nações, e a maioria deles menciona em especial que ele assentou suas leis por escrito. Numênio, o filósofo pitagórico, até mesmo menciona Janes e Jambres como os sacerdotes egípcios que se opuseram a Moisés. (2 Tim. 3:8) Esses autores abrangem um período que se estende do tempo de Alexandre (século IV a.C), quando os gregos se interessaram pela história judaica pela primeira vez, até o tempo do Imperador Aureliano (século III d.C). Muitos outros escritores antigos mencionam Moisés como líder, governante e legislador.

Apesar do estrito cuidado dos copistas dos manuscritos da Bíblia, foram introduzidos no texto alguns pequenos erros e alterações de escribas. Como um todo, eles são insignificantes e não alteram a integridade geral das Escrituras; foram descobertos e corrigidos por meio de cuidadosa colação erudita e/ou comparação crítica dos muitos manuscritos e versões antigas existentes.

Quanto ao estudo crítico do texto hebraico, ele começou com os eruditos no século XVIII. Nos anos de 1776-80, em Oxford, Benjamin Kennicott publicou variantes de mais de 600 manuscritos hebraicos. Daí, em 1784-98, em Parma, o erudito italiano J. B. de Rossi publicou variantes de mais de 800 manuscritos. O hebraísta S. Baer, da Alemanha, também produziu um texto-padrão. Mais recentemente, C. D. Ginsburg dedicou muitos anos à produção de um texto-padrão crítico da Bíblia hebraica. Foi publicado pela primeira vez em 1894, passando por revisão final em 1926. Este fornece um estudo textual por meio de notas de rodapé, que comparam muitos manuscritos hebraicos do texto massorético. O texto básico usado por ele foi o texto de Ben Chayyim. Mas, quando os textos mais antigos e superiores massoréticos de Ben Asher se tornaram disponíveis, Kittel empreendeu a produção de uma terceira edição, inteiramente nova, que após a sua morte foi completada por seus colegas. Joseph Rotherham usou a edição de 1894 desse texto na produção da sua tradução inglesa, The Emphasised Bible (A Bíblia Enfatizada), em 1902, e o Professor Max L. Margolis, junto com colaboradores, usou os textos de Ginsburg e de Baer na produção da sua tradução das Escrituras Hebraicas, em 1917.

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